Trilogia Legend #2 || 303 páginas || Rocco || 2014

June e Day já estiveram em lados opostos uma vez. Mas, depois de descobrir as medidas extremas que o governo da República é capaz de adotar para proteger alguns segredos, agora os dois jovens têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da guerra entre as nações. Resta saber se estão preparados para pagar o preço que as transformações exigirão deles. Prodigy é o segundo volume da trilogia Legend, da chinesa radicada nos EUA Marie Lu, considerada pelo público e pela crítica internacional uma das melhores sagas de distopia já publicadas. Ambientada na República, nação instalada numa região outrora conhecida como costa oeste dos Estados Unidos e que vive em guerra contra as Colônias, a série acompanha o romance improvável entre dois jovens de origens distintas numa realidade opressora.

Oi oi oi, como estão indo? Espero que estejam bem! Eu estou sumida, eu sei, mas eu estava com as leituras atrasadas e sem ideia para post :( Porém, depois que viajei essa semana, adiantei bem as leituras e minha inspiração voltou. Então esperem uma movimentação por aqui! A resenha de hoje faz parte da Maratona Literária de férias e é a continuação do livro da semana passada, então é possível que contenha algumas coisas sobre o livro passado. Estejam avisados ;)

No segundo livro da trilogia Legend, Day e June conseguiram escapar de Los Angeles (e da execução de Day) e agora estão indo para Las Vegas em um trem com o intuito de pedir ajuda aos Patriotas, um grupo que luta contra a República, mas não necessariamente a favor das Colônias. O clima entre os dois está bem estranhos, mas é impossível negar a atração que um sente pelo outro. A situação é complicada, pois June agiu sob raiva e enganada pela República, para depois descobrir que Day era inocente.
Porém, June não pode ficar se martirizando agora, pois Day está muito machucado por causa de sua perna e ela precisa bolar um bom plano para chamar a atenção dos Patriotas e não da República. Ambos conseguem chegar até Las Vegas e se disfarçam para se misturarem nas ruas, ela como uma "acompanhante" e ele de soldado bêbado, porém no meio do juramento à República chega a notícia que o Primeiro Eleitor morreu e que seu filho Anden tomará seu lugar. Antes que eles possam continuar sua caminhada até um lugar mais vazio, a perna de Day o impede de continuar e ele cai, o que chama a atenção dos soldados da República. Tudo parece perdido, até que Kaede aparece e salva os dois.

Quando eles conseguem chegar até o esconderijo dos Patriotas, percebem que não é uma coisa bagunçada, mas uma organização bem estruturada e com um comandante da República como líder, Razor (ou comandante DeSoto). Ele promete aos dois ajuda-los com a perna de Day e a salvar o irmão dele, Eden, das garras da República, que ele está sendo usado como arma biológica contra as Colônias, se ambos jurarem lealdade aos Patriotas. June hesita por um momento, pois não confia em Razor (não é normal alguém conseguir se esconder da República, especialmente na cara deles, ela sabe bem disso), mas sabe que deve isso a Day, depois de ser a "culpada" por ele perder tudo, sua mãe, seus irmãos e Tess.

A missão depende bastante de June e Day, pois ela deve conquistar a confiança do novo Eleitor e leva-lo até a armadilha montada pelos Patriotas, para que Day possa atirar nele em rede nacional. June sofre quase o livro todo com a indecisão de não confiar em ninguém, pois ela já sofreu nas mãos da República, mas, algo neste plano não está certo. Mesmo com a dúvidas e conflitos internos, June sente no dever de ajudar Day, mesmo que essa atitude vá de encontro com seus valores.

June começa a sua parte do plano: conquistar o Eleitor e pedir o perdão da República pelos seus atos. Para que ela consiga tais coisas, ela conta sobre a tentativa de assassinato ao Eleitor por parte dos Patriotas. Se eles acreditassem de cara, eu iria achar absurdamente irreal, mas eles fazem ela passar por um detector de mentiras e, mesmo ela falando milhares de mentiras, OS TONTOS não detectam nada.
Com o passar do tempo, June vai conhecendo Anden e percebendo que ele é bem diferente de seu pai e que ele pretende realizar diversas mudanças na República, as quais o Senado não aprova. A partir desta descoberta, June entende muitas coisas: o porquê do assassinato, como Razor consegue ficar tão confortável nas instalações da República, sendo um criminoso e como os Patriotas estão tendo acesso a tantos benefícios da República, mesmo conspirando contra ela. Com essa descoberta, June passa, de forma discreta e por códigos, a alertar Day para que ele não coopere com Razor e fuja. Ela também começa a calcular seus passos para impedir que os Patriotas matem o Eleitor.

Depois de todo o alvoroço, June e Day fogem por tuneis subterrâneos até as Colônias, para tentar uma vida nova em um lugar em que acreditava-se ser a "terra prometida". Mas, durante o percurso, o que June acreditava ser apenas um resfriado acaba piorando e, para priorar a situação, ela e Day de desentendem, pois ele não consegue acreditar que ela acreditou apenas nas palavras de Anden e colocou a perder a oportunidade que ele tinha de resgatar o irmão. Quando eles chegam as Colônias, Day leva June ao hospital, pois ela está muito desabilitada. Só que ele não esperava dar de cara com Keade e, as revelações que ela faz sobre as Colônias o desanimam muito. Ele não sabe o que fazer, mas então ele vê uma notícia nos telões que provam que Anden falava a verdade a June, fazendo com que eles entrem em mais uma jornada para voltar a República.

O livro não me conquistou de início, mas o final se mostrou bem surpreendente. Achei o modo de escrever da autora muito prático, pois como ela altera entre os dois personagens, é possível ter uma visão de dois lados da história e assim compreender mais completamente a ideia proposta. O romance entre os dois não é tão evidente, mas com a inserção de Anden na história, forma-se um triangulo amoroso que, para mim, foi completamente irrelevante. Achei o Day meio "mimimi" em relação ao livro anterior e June um pouco insegura e um tanto paranoica, mas ela se mantém fiel desde o começo.

Desculpa o sumiço, mas prometo voltar. Não desistam do blog! Beijinhos ;*

3 Comentários

  1. Como sempre, vc arrasa nas resenhas Ana!
    Sinceramente a capa não me atrai e sim, eu julgo um pouquinho pela capa, mas eu to curiosa pra ler porque sempre vejo um pessoal falando bem do livro e agora penso que ele merece que eu saia da minha ressaca literária pra lê-lo hahaha -q

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    1. Eu também julgo Bianca e também acho essa capa a menos bonita dos três, mas a história compensa muito.

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  2. Muito bacana. ....seduz para a leitura....bjim

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